Recentemente, muito se tem discutido sobre o quão difícil é combater a homofobia no Brasil. Ao fazer uma análise da sociedade, nota-se a ausência do “saber lidar” com homossexuais da mesma. É evidente também a falta do apoio familiar, escolar, midiático, policial e até governamental. É perceptível que a aceitação do homossexual vai desde o aprendizado em casa até fora dela. O primeiro contato de uma criança com diferentes pessoas, inicia-se na escola (onde infelizmente, 13% dos homossexuais alegam ser o primeiro local em que sofreram discriminação). Cerca de 60% dos professores assumem ter dificuldade em lidar com homossexuais, fato que poderia ser revertido com apoio governamental, através do investimento desse item a mais na formação desses profissionais. Estima-se que 39% dos alunos masculinos não gostariam de ter um colega homossexual. Tendo em vista o fato mencionado, leva-se em consideração que em casa, pode-se criar o hábito de ensinar os filhos sobre respeitar todas as pessoas, independente da opção sexual. Alguns argumentam que sexualidade não é assunto que deve ser discutido em casa, e outros até demonstram-se agressivos em relação a esse assunto. Pessoas sofrem danos psicológicos, físicos e até a morte por conta da não aceitação do outro perante sua sexualidade. Em virtude dos fatos mencionados, nota-se que é complexo o combate da homofobia, pois diversos fatores dificultam o fim desse tipo de ignorância. Entretanto, pode-se ultrapassar essa barreira com o apoio familiar, escolar e governamental. Além dos mecanismos mencionados, pode-se acrescentar também o apoio midiático para transmissão de informação/aprendizado, e policial, para a proteção daqueles que correm risco de serem agredidos pela sua opção de viver de modo diferente a qual parte da sociedade tenta impor.