Ainda na década de 1990, A Alemanha lançou uma cartilha para as crianças explicando que uma relação entre pessoas do mesmo sexo é tão normal quanto uma relação de pessoas de gêneros opostos. No Brasil, houve uma tentativa de se lançar uma cartilha educacional com o mesmo intuito, entretanto, ocorreram duros ataques da mídia e do Congresso Nacional. Diante isso, urge que empenhos mais elaborados tanto pelo Poder Público quanto pela sociedade civil sejam efetuados com o fito de mudar esse cenário atual. Em primeira instância, deve-se compreender que o Estado tem um papel importante ao opor-se contra esse crime. No entanto, muitos do Congresso Nacional nem sequer apoiam leis que possibilitam tornar essa prática criminosa contra essa minoria mais severa. Além do mais, é possível ver a tão chamada “banca evangélica” presente no Congresso, onde também dificulta a aprovação de medidas eficazes, uma vez que são preservadores da família tradicional e contra a união homoafetiva. Desse modo, é necessário que haja leis efetivas sendo aprovadas que punam os indivíduos que cometem esse delito. Em segunda instância, ressalta-se que grande parte da dificuldade existente ao combate à homofobia é devido a dominância da religião. Alguns dos atos de violência são feitos com citações bíblicas, eles utilizando a própria fé para justificarem seus atos criminosos e serem apoiados pela grande parte religiosa no país. Além disso, muitos pensam que com a liberdade religiosa é permitido a fazer apologia ao crime. Dessa forma, fica evidente que a população deve ser informada sobre as sanções geradas por incitar crimes homofóbico. Depreende-se, portanto, que o Estado e a população devem trabalhar juntos para mudar essa situação vigente. Para isso, o Senado Federal deve aprovar projetos que possam tornar as medidas já existente mais rígidas, além de aprovar o projeto já existente PL-122 que criminaliza a homofobia. Kant disse que o homem é aquilo que a educação faz dele, logo, é necessário que o Poder Público realize propagandas por meio das mídias sociais a fim de que possam educar a sociedade sobre os direitos dos LGBT perante agressões físicas ou verbais, além de orientar a população sobre as penas gerada por incitar crimes e a importância da inclusão dessa minoria estigmatizada na sociedade.