Para Martin Luther King, aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos. É notório que a aceitação homoafetiva traz divergências de concepções, principalmente em relação aos religiosos. De entre abundantes motivos relevantes, temos aspectos favoráveis e contrários. É irrefutável que a questão jurídica e sua aplicação esteja entre as principais causas do problema (óbice). Conforme o Art. 5º da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Decerto, é possível perceber que, no Brasil, a agressão contra gays rompe essa coesão, haja vista que, embora as leis estaduais tenham sido um grande processo em relação à proteção, há meios que permitem a ocorrência dos crimes. Destarte, evidencia-se a importância do reforço dá denúncia como forma de combate à problemática. Mediante, ressalta o machismo como impulsionador de tal afronta. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Adotando essa linha de pensamento, observa-se que o preconceito de gênero pode ser embutido na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em um ambiente com essa conduta, propende repeti-lo. O pensamento fechado, machista e estúpido é fruto do patriarcalismo e deve ser combatido com intuito de impedir a violência contra aqueles que historicamente sofrem e são oprimidos. Cabe ao Estado, assegurar o atendimento correto as vítimas e a punição correta aos agressores, assim como um plano de implementação de delegacias especializadas na tal violência e campanhas junto às emissoras. Some-se a isso investimentos em educação, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade.