Título da redação:

Algo para se Orgulhar.

Proposta: As complexidades do combate à homofobia no Brasil

Redação enviada em 01/10/2017

O filme “Milk – A voz da igualdade” nos mostra que a luta pela igualdade é uma batalha que já vem sendo travada há algum tempo, sempre movida pela esperança de um mundo onde cada indivíduo possa amar o próximo sem sofrer discriminações. Atualmente, a homofobia se tornou um problema crescente no Brasil, não só pelos ataques aos grupos LGBT’s, como também pela falta de orientação no âmbito escolar. Em princípio, torna-se indispensável a análise do número de casos de violência sofrido pelos grupos LGBT’s no Brasil, que em suma, gera uma vítima fatal todos os dias, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB). No entanto, a falta de leis específicas contra a homofobia corrobora para o aumento desses números e coloca em evidência a sociedade patriarcal que nos governa, que em muitos casos, se coloca acima da Constituição Federal que em seu quinto artigo garante a todos os brasileiros direito a igualdade e a liberdade. Somado a isso, a intolerância no ambiente escolar nos revela outros dados: aproximadamente 13% da população LGBT, tem seu primeiro contato com o preconceito dentro das salas de aula, afirma a GGB, o que evidencia o despreparo dos professores em lidar com a adversidade sexual. Dessa forma, contribuindo não só com o aumento da evasão escolar pelos agredidos, como também para o aumento da violência, seja física ou emocional, cometida por agressores juvenis. Torna-se evidente, portanto, que a homofobia deve ser combatida no país. Nesse viés, o governo Federal deve criar leis específicas que visem punir com mais rigor crimes dessa natureza, com a finalidade de assegurar o direito a diversidade sexual. Ademais o Ministério da Educação deve incentivar uma melhor formação para os professores, o que pode ser realizado com cursos complementares que visem habilitar o educador a conter qualquer tipo de preconceito. Já a sociedade deve agir como fiscais do processo se orgulhando de participar de forma direta na luta contra a violência. Afinal, como afirma o Pensador Eduardo Galeno, "Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos".