Ainda na Idade das Trevas? Lésbica, Gay, Bissexual, Travesti Transexuais e Transgêneros. Eis alguns exemplos de diferentes tipos de orientações sexuais que sofrem discriminação, preconceito e violência no Brasil. O número de mortes causadas pela homofobia no país é o mais alto do mundo e a sensação de insegurança atormenta diariamente a vida dos homossexuais. Sabe-se, contudo, que esse aumento de homicídio cresce de maneira proporcional à homofobia, ou seja, aversão contra pessoas em função de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. Na Idade Média, o preconceito contra homossexuais já era existente e encontrava-se nas religiões. Naquela época as pessoas morriam jovens, e um argumento utilizado é o fato dos casais homossexuais não ter como gerar filhos, sendo que isso resultaria no fim da humanidade. Porém, nos dias atuais, entende-se que a orientação sexual é uma condição inerente ao ser humano. Outrossim, destaca-se a falta de leis como impulsionador da violência contra homossexuais. Embora a Constituição Brasileira considera crime atos de agressão e violência, não existe nenhuma lei para a discriminação sexual, o que favorece os agressores a continuidade desse comportamento, transmitindo tais atos de geração para geração, agravando o problema no Brasil. Entende-se, portanto, que a continuidade da discriminação sexual é fruto da inexistência de leis e da falta de informação. A fim de atenuar o problema, o Poder Legislativo deve elaborar leis contra quaisquer tipos de agressões, e além disso, o Governo Federal deve aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão como forma de estímulo a denuncia desses crimes. Dessa forma, gradativamente o problema será minimizado no país afirmando o que dizia Aristóteles, “a base da sociedade é a justiça”.