No Brasil, desde 2011 é permitido o casamento de pessoas do mesmo sexo. Entretanto, ainda é difícil para boa parte dos habitantes aceitar aquilo que vai contra o padrão, ou seja, a heteronormatividade. Assim surge a repulsa a homoafetivos, chamada de homofobia. Apesar de existir o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, celebrado dia 17 de maio, a violência contra a comunidade LGBT persiste. Isso se deve a falta de criminalização desse ato. Não há um artigo na constituição que criminalize as práticas homofóbicas, que muitas vezes são considerados crimes de ódio, como aconteceu em Orlando, quando um homem matou 50 pessoas numa boate gay por ter visto um beijo de um casal. Outro fator que torna esse preconceito muito presente na sociedade brasileira é a religiosidade. O Brasil é o segundo país mais religioso do mundo e dessa maneira é disseminado por líderes de igrejas que relações homoafetivas são pecado ou que gays e lésbicas são doentes. Além disso, a cultura machista da população brasileira é mais uma causa da discriminação dos homossexuais, pois tratam os homens mais sensíveis como inferiores. Com isso, muitos indivíduos que ainda não decidiram sua orientação sexual acabam em casamentos frustrados por causa do esteriótipo imposto pela sociedade. Dessa forma, para reduzir os casos de homofobia é necessário que o estado torne o preconceito homofóbico crime, como ocorreu com o racismo, para que assim proteja a população LGBT de indiferenças que se refletem no bem estar social. Também é ideal que ocorra a divulgação da importância do respeito a liberdade sexual, tanto na família quanto na escola, amenizando assim os problemas psicológicos que os indivíduos sofrem por não saber lidar com a sua escolha.