Apenas em 2016 foram registrados, no Brasil, 343 atos de ódio contra pessoas LGBTTT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) . A homofobia merece a atenção necessária porque, é um ato hostil e repugnante para quem o pratica. Essa prática surgiu do enraizamento de ideias impostas por uma sociedade discriminatória que, tem dificuldade em compreender o diferente e, por isso, exclui e escarnece o cidadão homossexual. Retirar essas raízes intolerantes da nossa sociedade não é fácil mas, é possível com a colaboração de todas as bases da comunidade (família, ambiente escolar, órgãos públicos, etc.) . O Brasil ainda está longe de extinguir a violência que oprime os homossexuais pois, a falta de orientação sexual e acompanhamento nas escolas favorecem o bullying, suicídio e a evasão escolar, como também propicia o surgimento de uma geração preconceituosa e de futuros agressores. Porém, o não endurecimento de leis já existente e a falta delas, informações precárias sobre gênero e o medo que as vítimas sobreviventes e seus familiares têm em denunciar as agressores, são alguns dos problemas enfrentados por indivíduos LGBTTT. Portanto, o Ministério da Educação (MEC) deve promover, nas escolas, debates voltados aos jovens sobre opção sexual e o respeito às diferenças, visando um futuro em que dados e estatísticas estejam a favor da comunidade gay.