Na Grécia Antiga, era normal um homem ter relação, tanto sexual quanto amorosa, com outro homem, embora ele também tivesse relação sexual com mulheres para aumentar o contingente de soldados. No entanto, hoje em dia, infelizmente, a homossexualidade é vista como uma aberração. Dessa maneira, é necessário entender as complexidades do combate à homofobia no Brasil, que advêm da cultura preconceituosa e da falta de conhecimento do corpo escolar. É importante considerar que uma das complexidades da combate à homofobia é a cultura preconceituosa. Diariamente, certa parte de pais apresentam comportamentos agressivos à comunidade LGBTQ na presença de seus filhos menores. Essa parcela preconceituosa faz parte da sociedade que irá corromper o homem, o qual nasce bom, conforme Rousseau. Logo, a maioria dessas crianças virão a ser adultos preconceituosos também. Além disso, outro problema que envolve as complexidades do combate à homofobia é a falta de conhecimento do corpo escolar. Segundo fontes da Fundação Perseu Abramo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 60% dos professores das escolas brasileiras admitem não ter base para lidar com a diversidade sexual. Deste modo, a criança homossexual já sofre preconceito desde o ambiente escolar por seus colegas em virtude de seu professor não ensinar sobre as diferentes orientações sexuais, e os agressores não compreendem que seus atos não estão corretos e tornam-se adultos agressores. Por conseguinte, para minimizar as complexidades do combate à homofobia no Brasil, convém que o governo crie políticas de proteção que permitam aos homossexuais exercerem livremente sua cidadania. Ademais, as escolas devem ensinar seus alunos sobre as diferenças (étnicas, sexuais, etc) desde a primeira série, para que eles cresçam com uma mente aberta. Afinal, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.