A homossexualidade transcende milênios, já era reconhecida e considerada normal na Roma e na Grécia a onde eram comuns tais relações, entre homens mais velhos que transmitiam conhecimentos aos mais novos. Entretanto, com a ascensão do cristianismo, tais relações passaram a ser condenadas, já que a igreja impõe a heteronormatividade para fins reprodutivos. Estando atualmente, o conceito religioso desvinculado do Estado, o preconceito contra homossexuais permanecem intrínsecos na sociedade atual. A violência contra a população LGBT é exorbitante, são centenas de casos de agressões físicas e morais diariamente, no entanto, não possuem leis específicas no Brasil, que condenem casos de homofobia, deixando assim esses indivíduos ainda mais discriminados. A partir de 1990, a homossexualidade não foi mais considerada como patologia pela OMS. Além disso, outros avanços foram conquistados, como a da legitimação de união de casais homoafetivos, a resignação sexual, e em alguns países a adoção. Contudo, no Brasil, o poder legislativo conta com grande resistência aos direitos LGBTs, devido a influências de determinados cunhos religiosos. Em 2017, uma liminar passou a se efetivada, psicólogos poderão “tratar” os homossexuais que desejarem uma reversão sexual. Na década de 1960 e 1970, terapias foram estipuladas com o mesmo intuito, como a lobotomia, choques, drogas, nenhuma surtiu efeito e são repudiadas pela comunidade científica, uma vez que merece tratamento o que de fato é uma patologia. A princípio, os primeiros casos de preconceitos são sofridos na escola, uma vez que são os contatos inicias com pessoas de esferas ambientais diferentes, para Emile Durkheim, a criança reproduz aquilo que lhe foi ensinada, então se essa for agente de ação discriminatória, provavelmente vive em um meio preconceituoso. Desse modo, o governo deve ampliar aulas de sociologia, história, para que a criança entenda como os preconceitos são instalados na sociedade, além disso, para própria conscientização individual. Ademais, a mídia exerce grande influência em uma sociedade, e essa pode veicular por meio de telenovelas e campanhas o repúdio a qualquer forma discriminatória.