“A capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano”. Infere-se que o pensamento do médico psiquiatra Augusto Cury permite a reflexão, em meio ao cotidiano, sobre como a violência nos estádios representa uma adversidade a ser enfrentada de forma mais adequada no Brasil. Sob esse aspecto, convém analisar as causas existentes. Inicialmente, embasados sob a ótica de Cury, preocupações associadas à temática não apenas são vigentes como vem crescendo a cada dia. Por meio disso, precisa-se obter as razões que a corrobora, entre as quais, manifesta-se com mais frequência a atuação do grupo organizado de torcedores em expressarem palavras ofensivas a torcida rival, resultado de uma possível derrota do time e “deboche” daqueles que ganharam a partida como forma de inflamá-los. Dessa forma, tal fator executa-se ao passo de um aspecto linear e favorece para a construção de um problema social que resulta em expansão. Outrossim, em segundo plano, e não menos importante, cabe ressaltar a origem da tamanha violência. Como efeito nocivo a essa problemática se encontra o enraizamento de confrontos corporais situados nos diversos âmbitos sociais, e que se encontra implementada nos estádios de futebol, eventos esportivos que deveriam transparecer o lazer e entretenimento, mas existem aqueles incapacitados em saborear a derrota do seu time. Em consonância desse aspecto, informações divulgadas pelo portal de notícias G1 apontam o Brasil sendo recordista de mortes devido a violência no futebol. Posto isso, torna-se inaceitável que dada estatística ainda se perpetue como impulsionadora da temática incorporada ao tecido social. Portanto, a violência nos estádios de futebol requer ações mais efetivas para ser amenizada no dia a dia. Nesse sentido, a Secretaria de Segurança Pública deve implementar policias especializadas por meio da equiparação e treinamentos adequados para atender tal conduta com o intuito em promover adequada segurança para os estádios. Espera-se, com isso, não apenas regularizar tal sistema como sua constante inserção à população brasileira.