A violência é uma cultura de caráter animalesco, a qual beira a irracionalidade e que está enraizada na sociedade desde sempre. Atualmente, ela se faz presente de diversas maneiras, incluindo no esporte. Isso não seria diferente no futebol brasileiro, que exprime agressividade tanto de maneira física quanto verbal. Visto que, esse é sempre levado mais a serio e que hoje em dia as discussões são imersas em hostilidade. Primeiramente, o futebol como forma de entretenimento acabou por se tornar algo extremamente pessoal. De certa forma, os times, no Brasil, são aclamados e endeusados de forma a se comparar com um amor patriótico, por vezes até maior. Porque, como é possível observar, as pessoas estão matando e morrendo pelo seu "time de coração". Porém, esses atos não demonstram nada além de uma cultura movida pela perda e pelo prejuízo, pois, como Jean-Paul Sartre disse, a violência é sempre uma derrota. Em segundo ponto, as questões as quais envolvem mais de um lado não são mais debatidas por meio da racionalidade. No momento presente, um fenômeno vem sendo notado, o qual demonstra a insensatez e a instabilidade das discussões entre grupos distintos. Dentro disso. é razoável constatar o unilateralismo extremo que aflora o preconceito e a aversão ao diferente, o que proporciona esses atos de ódio dentro do futebol brasileiro. Portanto, é necessário que o Ministério da Educação implante nas escolas, seja por meio de palestras ou de aulas especiais, programas e métodos que eduquem as crianças sobre o mal que é a hostilidade dentro desse esporte. É importante também que o Ministério da Segurança Pública capacite profissionais para trabalhar especificamente na seguranças de estádios de futebol. Para que, por fim, reduza o número de badernas, agressões e de vítimas do hooliganismo.