Segundo a Constituição Federal de 1988 Art 6° “São direitos sociais á saúde, educação e segurança.” Entretanto quando se observa a questão da violência aliada ao esporte percebe-se que esse ideal é constatado na teoria e desejavelmente na prática, uma vez que não há uma fiscalização adequada quanto ao perfil desses torcedores rebeldes colocando em risco a vida dos cidadãos de bem. Nesse sentido convém analisarmos as principais causas de tal postura negligente. É importante ressaltar que a desigualdade educacional é um dos principais fatores para o surgimento de tais práticas abusivas, haja vista que a grande maioria dos marginais são jovens-adolescentes desprovidos de uma educação de qualidade. Ademais faz-se necessária uma visão mais ampla, visto que são grupos organizados como, latrocidas e meliantes, representando facções. É evidente , portanto, que tal ação consiste em uma problemática bem mais séria do que enfatiza a maioria da população. Sob tal ótica percebe-se o quanto é equivocado o que diz a Constituição Brasileira. Além disso tal fenômeno pode ser comparado ao nazismo, imposto por Hitler, já que ambos possuem práticas violentas pautadas na intolerância e no preconceito. Outrossim é notório a negligência por parte das esferas públicas a cerca do assunto, acarretando na vulnerabilidade dos torcedores esportistas. De acordo com o jornal Folha de São Paulo são mortos por ano uma média de 6,0 torcedores. É inadimissível que em uma Estado democrático esse dado se faça vigente respaudando em toda sociedade. Infere-se, portanto, que o Governo aliado ao Ministério do Esporte, possam criar medidas restritivas como a compra do ingresso, o qual só poderá ser realizado se o indivíduo constatar que possui bons antecedentes criminais assim como o reforço a segurança com o intuito de intervenção. Assim poder-se-á de fato viver com as normas impostas pela Constituição Federal.