A violência nos estádios brasileiros vem chamando atenção ano após ano. Entre 2013 e 2015 o país registrou 53 mortes em brigas de torcidas. Um exemplo dessa violência aconteceu em Recife (PE), onde um torcedor morreu depois de ser atingido por um vaso sanitário, no estádio de Santa Cruz. Infelizmente o país é líder na lista de violência entre torcedores, e essa realidade hostil está invariavelmente ligada, a torcidas organizadas. Contudo, a mídia é a grande propulsora da questão, pois ela impulsiona a supervalorização do sentimentalismo aos times, induzindo torcedores a enxergarem adversários como inimigos. Apesar do governo vir trabalhando duramente para combater a violência dentro e fora dos estádios, as punições ainda são leves para quem comete tais atos brutais, além disso, na maioria dos casos o agressor sai ileso por não ser identificado. Assim poderia o Brasil usar a Inglaterra como referência, que, quando sofreu ataques de repressão por um grupo chamado “hooligans”, para combatê-los foi feito cadastramento de todos os torcedores, reforço policial, e, ainda para os que desviarem da pacificidade dos jogos serão expulsos temporariamente. Em vista dos fatos abordados, é evidente a necessidade da aplicação de medidas mais drásticas. Em primeiro caso é preciso identificar, prender e julgar torcedores que se envolvem em brigas, junto a isso a mídia com os clubes devem promover campanhas de conscientização, como por exemplo, respeitar opiniões diferentes, para que assim, o esporte volte a ser um meio de inclusão social, e não um campo de Ringue.