Lastimável no país do futebol é o quadro de violência nos estádios, a nação que era reconhecida pelo futebol mais bonito e apaixonado do mundo, hoje tem seus holofotes divididos para cenas de brutalidade selvagem. Mediante isso, surge a necessidade de babate acerca dos motivos e soluções para essa violência. Nessa problemática é fator preponderante a cultura de violência na sociedade brasileira, exemplificado em cerca de 60 mil assassinatos em 2016. Além dos homicídios, que é o fim do caminho, há toda uma atmosfera de tensão, desrespeito, medo e intolerância, que promove atos violentos. Nessa atmosfera, o Brasil se tornou campeão no número de mortos em conflitos de torcidas organizadas que nesse contexto supracitado atacam covardemente pessoas inocentes. Ademais, também usam as redes sociais para marcarem brigas entre si, demonstrando a maneira premeditada que agem. Outra causa dessa violência é a falta de policiamento especializado dentro desses estádios. Muitas vezes, essa segurança mesmo em jogos considerados de risco pelo histórico de conflitos, são realizados com a proteção de seguranças contratados pelos clubes, sendo em muitos casos em número insuficiente ou sem a capacitação profissional necessária. Atrelado a isso, a impunidade retroalimenta essa violência, pois muitos agressores envolvidos em tumultos, são identificados, porém não devidamente punidos. Em muitos casos, esses criminosos são proibidos pela Justiça de entrar em estádios, mas não sofrem reclusão social. Dessa forma, em pouco tempo, voltam aos estádios burlando a segurança dos estádios, até mesmo por meio de amizades internas. Portanto, medidas são necessária para solucionar a problemática. Primeiramente é necessária a adoção em cada estado brasileiro de uma polícia especializada em segurança nos estádios, devem seguir o exemplo do GEPE no Rio de Janeiro, que vem dando bons frutos evitando muitos incidentes. Sendo o grupamento especializado composto pela polícia Militar do estado, esse garantirá maior capacitação e contingente e também a logística ao entorno em um jogo de risco. Visto isso, deve ser efetiva a punição com maior rigor a esses criminosos identificados, se esses crimes considerados inafiançáveis, a fim de evitar a reincidência. Por fim, cabe a mídia a promoção mais intensa da cultura da paz, através das propagadas e de seu próprio conteúdo, visando reduzir essa atmosfera intolerante, propulsora da violência.