A relação do futebol e do povo brasileiro transcorre décadas. Não é por menos que este esporte está enraizado na cultura do país exercendo forte presença no cotidiano dos brasileiros. Contudo, a competitividade e a paixão exacerbada que tange o espaço esportivo juntamente com a criação das torcidas organizadas transforma o espetáculo do campo na violência das arquibancadas. É indubitável o fato de todo esporte proporcionar rivalidades de modo a aflorar as emoções de quem assiste. Entretanto, no Brasil, esses sentimentos ultrapassam os limites visto que, segundo o jornal O Globo é o país no qual há maior número de pessoas mortas por confusões nos estádios. Ademais, para especialistas , essa violência também está vinculada ao surgimento das torcidas organizadas. Estas, financiadas pelas agremiações existem exclusivamente em função do futebol e buscam o prestígio e reconhecimento do clube a qual defendem, o que gera disputa entre organizadas de um mesma equipe assim como entre equipes rivais. Com isso, propiciam maior ocorrência de hostilidades nas partidas conforme prejudicam à população de bem em comparecer aos eventos futebolísticos. Por outro lado, o auto índice de violência causa comoção tanto nos clubes e imprensa quanto nas entidades responsáveis como a CBF( Confederação Brasileira de Futebol). Os primeiros usam suas influencias e imagem afim de conscientizar e promover a pacificação entre as torcidas , como ocorreu aos clubes Cruzeiro e Flamengo na final da copa do Brasil de 2017 ao usarem suas redes sociais para mostrar interação amigável entre as torcidas de ambos os clubes. Enquanto o outro dispõe de recursos legais como a criação do Estatuto do torcedor, delegacias especializadas , sem contar na punição de clubes e torcedores baderneiros . Dessa forma, infere que as brigas no futebol , mesmo que medidas estejam sendo tomadas , continuam tomando proporções assustadoras no cenário brasileiro. Por isso, para auxiliar a redução desde problema no país deve se apropriar de outras soluções que amenize o problema a curto prazo como a suspensão das torcidas organizas por acordo entre CBF e as agremiações e a implantação de maior segurança durante as partidas, essas contratadas pelos clubes ficarão incumbidas de evitar quaisquer ato de brutalidade, pois o uso de medidas coercitivas como as apresentadas, em curto período de tempo terão maior efeito, e posteriormente contribuirão com as ações conjuntas entre clube e impressa como agentes conscientizadores.