O Coliseu, famoso anfiteatro romano construído entre 72 e 80 d.C., era o palco de lutas entre gladiadores que, muitas vezes, terminavam com algumas mortes. Tamanha barbárie pode ser encontrada nos dias atuais em estádios de futebol no Brasil. Essa violência desacerbada ocorre não apenas por um fator cultural, mas também pela falta de fiscalização durante os jogos. Jean Paul-Sartre disse que a violência, independente da forma como se manifesta, é sempre uma derrota. A máxima do autor fica evidente ao observarmos a rixa entre torcidas nos estádios, já que, indiferente ao resultado da partida, nenhum dos lados ganha. Tal atitude é passada de uma geração à outra perpetuando a problemática e tornando-a algo comum e, infelizmente, contínuo em nosso país. Outrossim, os agressores não se sentem intimidados e alguns levam armas brancas ou armas de fogo aos jogos, o que explica as 13 mortes ocorridas no ano de 2016, segundo relatado pelo site Chuteira F.C. Isso ocorre divido à ausência de forças policiais para impedir o ato, demonstrando total falta de preocupação das autoridades competentes. Devemos, portanto, criar algumas soluções para podermos reverter esse quadro. O Poder Executivo, no figura de Ministério Público, deve acionar a Polícia Militar, por meio de lei específica, fazendo com que haja reprimenda contra os vândalos. Ademais, a entidade deve, juntamente com o Ministério das Comunicações, criar companhas publicitárias apresentadas por jogadores profissionais, a fim de torna-los exemplo para os torcedores e, assim, eliminar a violência em estádios.