O futebol, com sua concepção de lazer, é um importante fenômeno da cultura brasileira, servindo até como uma referência do Brasil mundialmente. Contudo, as ínfimas definições de regras e a precária segurança acarretam no aumento da violência nos estádios e no descrédito do esporte. As leis, sendo responsáveis pelo controle do Estado, também são necessárias na organização e delimitação de incidentes em uma arena. Conforme as características da sociedade, o povo possui uma valorização extensa pelas peladas, porém há alguns indivíduos que possuem o espírito competitivo e querem impor uma superioridade do seu time a outros, o que acaba gerando conflitos no campo e nas arquibancadas, como o caso de Paulo Ricardo, morto em um desses desacordos por um vaso sanitário. Logo, a indisponibilidade de normas direcionadas às confusões nessas áreas facilita a ocorrência de agressões. Ademais, a insuficiência de polícias e o inconsistente treinamento para controlarem a torcida viabilizam as hostilidades nos estádios. Segundo o sociólogo Mauricio Murad, o Rio de Janeiro, com a maior torcida do país, não se sobressai nos índices de estado mais violento por possuir uma segurança especializada na área, a qual fica supervisionando os ginásios. Desse modo, sem um bom gerenciamento desses agentes, a probabilidade de pessoas levarem armas perigosas e acontecerem brigas cresce, causando um abandono da população de frequentarem os locais. É evidente, portanto, que o Governo Federal, junto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, desenvolva leis voltadas aos delitos relacionados ao futebol, aplicando punições que variem de serviços comunitários a prisão em casos extremos, assim como disponibilizá-las nas entradas dos estádios, tornando o torcedor ciente de suas ações. Além disso, precisa inserir policiamento preparado e específico para os jogos, reduzindo a brutalidade nesses espaços.