Por sua tradição a nível mundial e pela importância dada ao esporte, o Brasil é considerado o país do futebol. Hodiernamente, entretanto, os altos índices de violência nos estádios mancham a beleza do esporte no país. As causas são, especialmente, a ação das torcidas organizadas e a cultura de violência da sociedade brasileira. Em primeiro lugar, é importante perceber a agressividade desempenhada por muitas torcidas organizadas. É relevante entender isso, pois, segundo o sociólogo e professor brasileiro Murad, o país é campeão em números de mortes atreladas à estas organizações de torcedores. Isto revela que o agir de torcidas organizadas precisa de controle, já que quase inexiste. Além disso, a falta de punição é um fator limitante, porque, apenas 3% dos crimes foram punidos, de acordo com Murad, resultado da falta de uma polícia especializada. Em segundo lugar, corrobora com o problema a agressividade presente em grande parte da população. Percebe-se este fato, pois mesmo os torcedores sem ligações com as organizadas cometem agressões, racismo, xenofobia e outras formas de violência. Somado a isso, o exemplo dado pelos jogadores apenas reforça o problema, visto que a provocações e discursões entre eles é comum, chegando até à violência física. Assim, é imprescindível reeducar a população, para confirmar a fala de Martin Luther King de que a educação é a melhor forma de mudar o mundo. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para combater o impasse. Para tanto, cabe ao Ministério da justiça e estados desenvolverem o combate à violência, principalmente de torcidas organizadas, por meio da criação de polícias especializadas, a exemplo do Rio de Janeiro. Ademais, o Ministério da educação, Mídia e Clubes necessitam criar campanhas educativas mediante palestras, aulas e divulgações midiáticas utilizando jogadores para conscientizar a população sobre o tema. Dessa forma, o problema será fortemente combatido.