Já dizia Jean Paul Sartre: A violência, seja qual for a maneira que ela se manifesta, é sempre uma derrota. Quando o referenciado é a violência brutal que envolve as torcidas dos times brasileiros, a máxima deste filósofo torna-se uma obviedade gritante, para não dizer categórica. Inicia-se a análise das situações envolvendo as violências que ocorrem nos estádios de futebol brasileiro com uma equiparação antropológica: Carl Jung alertava que o homem, apesar de possuir a habilidade de racionalizar, não deixava de ser um animal. Considerando a formação ética e cultural que um indivíduo possa ter e adicionando o fato de que o Brasil é um dos países mais perigosos do globo, não se admira que existam tantos casos de violência envolvendo torcidas de times brasileiros - esporte que é majotariamente o preferido deste. Tal fato se evidencia quando, por âmbito de aleatoriedade, uma torcida específica invade o espaço reservado ao seu rival apenas para engajar um confronto que deflagrará nas mortes desnecessárias de pais de famílias e trabalhadores. A única solução possível, considerando as especificidades inerentes da situação supracitada, é a intervenção estatal no âmbito educacional no que se refere ao estímulo de práticas religiosas que possam conter até mesmo o gênio mais violento. Isto se torna necessário quando se considera a máxima de Immanuel Kant, do qual afirma que o homem é aquilo que a educação faz dele. O ministério da Educação, junto a diversas derivantes de religiões orientais poderiam criar medidas socioeducativas para aplicar tal proposta, sem que os dogmas das religiões ocidentais interferissem na laicidade do estado civil brasileiro.