O Brasil é conhecido mundialmente pelo seu funk, samba, “cafezinho preto”, e principalmente por ser o país do futebol. Essa prática esportiva acarretou uma grande fama aos brasileiros, em especial para o Romário, Pelé e Neymar, logo, ele é um fator importante no desenvolvimento da sociedade. Todavia, atualmente esse esporte é responsável por aumentar os índices de violência, devido à grande quantidade de brigas e mortes nos estádios, com grande destaque para São Paulo, Rio Grande do Norte e Pernambuco, situação que deve ser revertida. Em primeiro plano, é importante ressaltar que o futebol é uma das maneiras de ajudar a população mais carente a buscar novas oportunidades, reduzindo o número de meninos na rua, nas drogas, além de conquistar uma carreira profissional. Logo, esse entretimento deve ser incentivado, uma vez que faz girar o capital e causar o desenvolvimento social e econômico, pois gera empregos de forma direta e indireta, ademais evita muitos problemas de saúde e sedentarismo. Contudo, com o aumento da violência nos estádios muitos fãs e espectadores sentem medo, terror e preocupação e param de frequentar os jogos, o que é prejudicial à economia e fama do país, tornando a diversão um pânico. É válido lembrar que em 2016, o Brasil sediou as Olímpiadas e para isso investiu em grandes obras, que precisam continuar sendo utilizadas, para gerar lucro. Além disso, durante essa cerimônia, os brasileiros foram surpreendidos e envergonhados pela atitude dos estrangeiros que limpavam os estádios após os jogos, atitude que não é característica dos brasilienses. Logo, conclui-se que se não se faz nem um pequeno gesto, não haverá respeito, o que causa muitos delitos, sobretudo por causa do racismo, xenofobia, machismo, homofobia. Essa realidade é comprovada pelo grande número de casos relatados e um deles é o do Paulo Ricardo, de 26 anos, torcedor do Sport que foi morto ao ser atingido por um vaso sanitário. Como foi supramencionado, as causas das violências nos estádios de futebol são variadas, no entanto, devem ser superadas, para isso é preciso que o Estado e o povo trabalhem em conjuntura. O Governo Federal, juntamente com os clubes esportivos devem fortalecer e criar leis que defendam e protejam o torcedor, punindo aqueles adeptos da agressividade, com agentes durante as partidas. Da mesma maneira, o Ministério do Esporte e da Educação necessitam criar políticas que ensinem as crianças a respeitar as diferenças tanto na sociedade quanto nas práticas esportivas. A mídia deve ajudar na conscientização dos indivíduos, visto que exerce um alta influencia na vida das pessoas, por meio de campanhas, novelas, comerciais. Segundo Augusto Cury, os frágeis usam a violência e os fortes, as ideias.