Desde os tempos da Grécia Antiga, onde os esportes eram vistos como meio de entretenimento ao povo, existia violência, tanto por parte dos espectadores, quanto dos atletas, isso se deve a existência de conflitos, que colocavam em jogo a dignidade de ambos. E ainda hoje, apesar da diferença temporal, pode-se perceber um alto índice de morte de torcedores, fato diretamente ligado a atitudes de alguns atletas, que instigam a violência. Sabe-se que, segundo dados o Globo Esporte, entre 2013 a 2017, no Brasil, 52 torcedores foram mortos devido a conflitos em torcidas organizadas. E conforme psicólogos e professores de educação física, esse fato deve-se a distúrbios psicológicos, como carência afetiva e complexo de inferioridade, que os induzem a praticarem violência, por terem o seu time como um suporte emocional. Além disso, o Tribunal de Justiça Desportiva pune os Clubes com ausência da torcida em certa quantidade de jogos ou com pagamento de multa, e não priorizam o que parece ser um grande exemplo para a maioria: o comportamento dos jogadores. E certos atos podem estimular o repúdio ou repressão, pois existem pessoas que se espelham em seus atletas favoritos. Por isso, existem formas plausíveis de solução para a violência nos estádios, como diz o sociólogo Darcy Ribeiro “deve-se resolver as causas para prevenir as consequências”. Logo, sugere-se que o Ministério do esporte aliado a CBF, proporcionar políticas de conscientização, tanto aos atletas, quanto aos seus formadores, com palestras e atitudes que permitam um jogo limpo, para que seus admiradores sigam esse exemplo; e a mídia, relatar, os prejuízos dos conflitos fora e dentro de campo, para que possam “Ter consciência de nossas atitudes e comportamentos para trazermos o que é de melhor para todos” como destaca o jogador de futebol Diego Ribas.