Emerge, no Brasil, diante de um cenário conturbado do século XX, o movimento literário Modernismo. Esse período visava denunciar as explorações, crimes e deficiências vividas pela massa decorrente do governo totalitário da época. Nesse sentido, o cenário enfrentado pela população não sofreu grandes alterações; aliás, hoje, novas intempéries sociais, como a violência nos estádios de futebol, ascenderam, principalmente, devido às negligências nacionais e às más heranças. A princípio, sabe-se que as atitudes violentas no esporte advêm, primordialmente, da cultura totalitária e intolerante propagada no País nas épocas passadas. Ao longo do processo de formação da nação, favorecido pelas Grandes Navegações, diversas potências – Portugal, Inglaterra, França – participaram do convívio brasileiro. Contudo, não houve preparo, infraestrutura nem incentivos governamentais necessários para que, atualmente, os cidadãos vivessem em harmonia com a pluralidade de clubes de futebol. Por conseguinte, percebe-se a perpetuação do conceito defendido por Durkheim no qual diz que o homem, mais do que formador da sociedade, é o produto dela. Outrossim, é evidente que, sem o respaldo de uma eficiente infraestrutura social, a suplantação das agressividades no campo será utópica. Segundo o artigo VI da Constituição Federal de 1988, as autoridades devem assegurar os direitos sociais, isto é, educação, moradia, lazer, segurança, entre outros. Todavia, ao serem displicentes, os administradores recebem prestígios políticos e econômicos, enquanto a população padece por comida, trabalho e transporte, encontrando nas brigas uma forma de fugir da realidade também opressora. Portanto, cabe ao Poder Público aumentar a fiscalização a cerca dos parlamentares, com a inserção de câmeras e sistema de impressão digital, para que todo serviço seja focado no povo. Dessarte, carece-se erradicar os casos de brutalidade nas arenas futebolísticas. Assim, é de incumbência do Ministério do Esporte, em comunhão com o Ministério da Educação, criar centros memoriais que enalteçam a coletividade do próprio desporte, bem como campanhas publicitárias que busquem criticar a selvageria, a fim de exterminar quaisquer ações desumanas e criminosas nos estádios, pois a crueldade representa o regresso da comunidade. Em vista disso, embora se experimente a prorrogação dos contextos modernistas, é crucial exterminar as causas dos conflitos entorno da bola.