Ainda na pré-história ao destacar-se intelectualmente, o homem, iniciou seu poderio na relação com a terra e deus adjacente - fauna e flora. Após diversas eras usufruindo de maneira desenfreada dos recursos disponibilizados, ver-se a dimensão dos danos causados, às vezes, irreversíveis. A emissão de gases poluentes, por exemplo, teve seus índices bastante elevados ao descobrir-se o poder da industrialização. Apesar de tentativas de redução da emissão de CO2 - nocivo à camada de ozônio -, as superpotências, maiores responsáveis por esse grande contigente de poluição, negam-se a participarem de projetos como o protocolo de Kioto, graças ao fico em consumo desenfreado alcançado mundialmente. Ademais, a agricultura e pecuária afligem demasiadamente a relação do homem sobre o meio ambiente. É vigente a quantidade de área florestal desmatada para dar lugar a urbanização, cultivo e criação de seres. O Brasil, a exemplo, possui uma das maiores criações bovinas do mundo e tragicamente a floresta amazônica é berço para grande parte dessas práticas, ilícitas em sua maioria. Ainda individualmente, a quantidade de matéria desperdiçada é exorbitante. Todos os dias a população mundial acumula um grande montante de lixo, lixo este, formado em sua maioria por materiais ainda consumíveis, o que remete a globalização perversa, onde países ricos sempre têm fartura, enquanto os pobres imploram por condições básicas de vida. Apesar das grandes perdas até o momento ainda há meios para amenizar os problemas e garantir recursos para as nações futuras, como: O incentivo de Organizações Não Governamentais (ONGs) especializadas em projetos ambientais; Criação de jardins ecológicos nas escolas para responsabilidade de crianças para que desenvolvam o pensamento sustentável desde cedo; maior rigidez na legislação brasileira para aqueles que infringirem os limites impostos pela sustentabilidade; a estimulação da "economia circular" que tem por princípio a reutilização de materiais que podem ser consertados ou receber outra função. Como cita o grande químico Lavoisier " Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", devemos então garantir que essas transformações ocorram da melhor maneira possível tanto para o homem quanto para a natureza. Desse modo evitaria-se o retrocesso o qual caminha a evolução humana.