A intervenção humana tem promovido inúmeras alterações na sociedade e, principalmente, no meio ambiente, ocasionando danos irreversíveis, como: a degradação dos recursos hídricos e a devastação da fauna e flora. A contaminação de rios e lagos, fontes geradoras de água potável, ocorre mediante o lançamento dos esgotos doméstico e industrial, impelidos sem o devido tratamento, isto é, não há remoção dos poluentes presentes no material descartado. Além disso, destaca-se o grande volume de substâncias orgânicas sintéticas, como o plástico, que de acordo com a Engenheira Química Marilda Taciro, refere-se a um composto novo na natureza. Por ser uma molécula complexa, composta por hidrogênio e carbono, contém ligações químicas muito estáveis, dessa forma, os decompositores (bactérias e fungos) não conseguem degradá-lo em partes menores. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a extinção de espécies animais e vegetais está vinculada ao comportamento antrópico, através da implantação do extrativismo, expansão urbana, incêndios florestais e a mineração. A partir desses dados, percebe-se a grandeza das consequências produzidas pelo ser humano, fruto da ambição em obter riquezas e bens materiais. Portanto, é imprescindível que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis realize severas transformações na atual conjuntura, estabelecendo por meios jurídicos a proibição do acesso de fazendeiros, agricultores e garimpeiros a propriedades, reservas e áreas protegidas por lei, consolidando, assim, a permanência e sobrevivência das espécies locais. Em contrapartida, no que se refere aos mananciais, deve-se fomentar a proteção desses recursos elaborando estratégias educacionais, publicitárias e culturais, através de feiras, palestras e “workshops”, a fim de que essas iniciativas sejam propagadas, resultando na preservação de um bem tão precioso à vida.