Na contemporaneidade a preservação do meio ambiente se tornou um tema recorrente. Essa preocupação teve início no século XXI, devido a percepção de alterações nos ciclos naturais provocados pelas atividades humanas. Tornou-se comum, assim, o termo "sustentabilidade", que consiste no desenvolvimento consciente, preservando a natureza para as gerações futuras. Contudo, as consequências de décadas de intensa poluição podem ser irreversíveis, perpetuando o legado dessas atividades. Essa realidade se intensificou a partir da Revolução Industrial, tendo em vista o aumento do consumismo, do descarte indevido, e do lançamento de poluentes na água, no solo e na atmosfera.Dessa forma, na busca por desenvolvimento, a maior parte da sociedade o sobrepõe a preservação do meio ambiente, esquecendo-se de que, fazendo parte dele, a destruição desse também inclui os seres humanos. São, assim, afetados diretamente pelas inversões climáticas e pelo aumento da incidência de doenças como as respiratórias e o câncer. Ademais, a dificuldade de reversão desse quadro é agravada pela persistência de hábitos não sustentáveis. Segundo a WWF, resta apenas cerca de 7% da cobertura vegetal da Mata Atlântica ; todavia, a ONG também revelou que a população mundial ainda utiliza cerca de 50% a mais do que a Terra pode oferecer. Esse paradoxo é permitido pelo clichê em que a sustentabilidade se tornou, muitos sabem do que se trata, mas poucos entendem a sua relevância e as dimensões das consequências que a falta dessa pode acarretar. Infere-se, portanto, a necessidade de medidas que visem atenuar esse quadro de poluição. Para tanto, faz-se necessária a ação de ONGs como a WWF revelando à sociedade, por meio de propagandas, na televisão e na internet, as reais consequências da continuidade das ações humanas não sustentáveis, tornando os cidadãos mais conscientes. Além disso, é importante a mobilização do Ministério da Edução, impondo debates e palestras acerca desse tema, alertando crianças e adolescentes a respeito da necessidade de preservação da natureza, formando, desde cedo, indivíduos defensores dessa causa. Dessa forma, ameniza-se o legado das ações humanas sem impedir o desenvolvimento, promovendo maior possibilidade de harmonia para as gerações futuras.