Título da redação:

O futuro impróprio

Proposta: As ações humanas atuais e a herança para o futuro

Redação enviada em 15/09/2016

Os processos construtivos pelos quais todas as sociedades passaram foram, de maneira intrínseca, um modelo de uso da matéria-prima proveniente da terra. Contudo, ao comparar as ações humanas antigas com as atuais –somado ao alto numero de pessoas que estão no planeta- vê-se uma enorme diferença, pois enquanto os antigos residentes não abusavam do ecossistema, a sociedade contemporânea o degrada cada vez mais. Entretanto, para compreender os reais motivos de todo caos vivenciado nos dias de hoje é importante abordar dois fatores primordiais que permeiam o problema: a “cultura individualista” e o sistema desenvolvimentista. Primeiramente, a já citada “cultura do individualismo” é um dos pontos que leva a destruição da Terra. Isso se deve, pois a premissa moderna de atribuir tudo ao âmbito pessoal e não se importar com o próximo reflete diretamente na natureza. Ou seja, há uma dificuldade generalizada em compreender que cada pequeno ato feito por cada mero indivíduo, multiplicado ao número de habitantes praticantes do mesmo, gera consequências inimagináveis na área ecológica. Em segundo lugar, o sistema de capital inserido hoje é irracional e contribui para o desligamento social com as raízes naturais. Isto é, a adoção de métodos baseados apenas no desenvolvimento econômico aufere diretamente –e de maneira errônea- as possíveis soluções que deveriam ser cedidas ao caos ambiental, já que a atenção voltada para o mercado é total. Assim sendo, contribuir exclusivamente para o capitalismo gera, além de tudo, desigualdades no biossistema. Por fim, as ações humanas tomaram um caminho sem voltas se nada for feito. Para isso, a ONU (Organização das Nações Unidas) e seus Agentes devem, em enfoque global, incidir diretamente nos Estados e Blocos econômicos, fazendo assim com que os mesmo tenham de destinar uma pequena porcentagem de seus lucros internos para organizações não governamentais de reconstrução e proteção de matas nativas e projetos ecológicos. Já no enfoque interno, deve-se haver um consenso entre o MEC (Ministério da Educação) e as instituições particulares de ensino para a distribuição de materiais extracurriculares que demonstrem aos jovens do Brasil a importância do cuidado com a natureza e os processos para preservação da mesma.