Desde a Revolução Industrial, várias inovações tecnológicas foram acrescentadas ao cenário das sociedades capitalistas. A partir desse momento, a industrialização se tornou sinônimo de progresso e desenvolvimento, e, com o tempo, se expandiu pelo mundo. Não obstante, a maioria dessas tecnologias trouxeram, e trazem, graves desastres para o meio ambiente onde vivemos. Em muitas produções cinematográficas que retratam o futuro do planeta, vê-se um mundo lotado de lixo, como em "Wall-e", ou em uma realidade desértica, na qual todos disputam por água, como "Mad Max". Isso ocorre porque, de acordo com o que se vê atualmente, esse é o caminho para qual a humanidade se dirige. Muitas das grandes empresas, donas dos produtos que consumimos no dia-a-dia, contribuem com esse destino, ainda assim, por elas são responsáveis pela movimentação de boa parte do capital mundial, continuam com permissão para poluir e utilizar de recursos não-renováveis. Um exemplo disso foi a rejeição dos Estados Unidos e da China ao Protocolo de Kyoto, em 1997. Esse acordo previa um conjunto de metas para diminuição das emissões de poluentes, mas que iriam exigir um grande gastos por parte de muitas empresas americanas e chinesas, quais influenciaram a decisão de seus governantes. Com isso, para enfrentar o problema da poluição, é preciso enfrentar a força de grandes empresas. Ademais, em muitos casos, deve-se preocupar também com o imprevisto. Isso se deve aos diferentes produtos químicos, armazenados por determinadas empresas, que ao reagir em contato com o solo, o oceano e, até o seres vivos, são extremamente prejudicial. Como exemplo, tem-se o acidente na cidade de Mariana, que deixou milhares de pessoas desabrigadas, além de contribuir expressivamente com a poluição de florestas, rios e solos. Dessa maneira, um dos obstáculos para não alcançar o futuro que os filmes retratam são as grandes empresas mundiais e seus acidentes. É necessário que mais acordos semelhante ao Protocolo de Kyoto sejam propostos pela ONU, porém de forma obrigatória, que force com que os países que as rejeitarem pague uma multa ridiculamente grande, que seja reinvestida no meio ambiente.