Para Lavoisier, importante químico do século XVIII, na natureza nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma. No entanto, o homem está, atualmente, transformando toda a matéria e energia de maneira errada, e isso pode trazer prejuízos no futuro. Assim, o uso de energia limpa, o controle do consumismo e a conscientização da sociedade são imprescindíveis para que haja condições de vida nos próximos séculos. Primeiramente, é preciso entender que, usando a tecnologia atual, é totalmente possível conseguir energia de maneira limpa e sustentável. Nesse contexto, a energia fotovoltaica (proveniente do sol) é a mais acessível, principalmente no Brasil, país que recebe alta taxa de luz solar por metro quadrado. No entanto, comprar placas fotovoltaicas - que são capazes de converter energia luminosa em energia elétrica - é uma utopia, já que, de acordo com o site Folha de S. Paulo, o Brasil não possui fábricas de placas, sendo obrigada a importar da China por um preço alto. Além disso, o governo não incentiva o uso desse tipo de tecnologia. Outro problema que assola o meio ambiente é o consumismo. De acordo com uma publicação do site de tecnologia Tecmundo, um estadunidense, de poder aquisitivo médio, chega a trocar de smartphone até duas vezes ao ano. Isso acontece pois há uma falta de cuidado e conhecimento sobre os impactos do consumismo exagerado sobre o meio ambiente. Assim, o consumidor prefere comprar aparelhos novos ao invés de aguardar a manutenção. Esse costume é prejudicial, visto que grande parte da energia gasta na fabricação e transporte de um item de consumo - que, atualmente, provém do combustível fóssil – é desperdiçado. O Brasil, por ser um grande consumidor da cultura norte americana, como filmes e músicas, acaba adotando os mesmo costumes. Dentro desse contexto, o Estado deve agir para atenuar alguns problemas. Precipuamente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação deve ceder subsídios às empresas interessadas em investir em energia fotovoltaica. Ademais, o MEC deve incentivar, por meio de competições em universidades, o desenvolvimento de tecnologias voltadas par a geração de energia limpa. A Universidade de Brasília, para conscientizar crianças sobre os deveres do homem, criou várias “hortas caseiras” nos campis, para que as crianças, com ajudar de alunos, pudessem cuidar de um pedacinho da natureza. Tal projeto deve ser aplicado em outras universidades pelo MEC.