Título da redação:

Homem, o lobo do homem.

Proposta: As ações humanas atuais e a herança para o futuro

Redação enviada em 12/04/2016

O homem é o maior inimigo da natureza, e , por consequência, de si próprio. O imediatismo, o aumento populacional que demanda mais alimentos e o próprio sistema econômico majoritário do planeta são algumas das causas que fomentam o cenário caótico de autodestruição que hoje vivemos. Posto isso, fica a pergunta: o que precisa ser feito para mudar o triste destino que hoje colocamos no planeta? Sabe-se que a vida na terra não seria possível se não houvesse entre nós aquilo que os biólogos determinam como nicho ecológico de uma espécie. A novidade, se encontra no fato de,por poluir suas redes hídricas com pesticidas, assim como, provocar a diminuição da camada de ozônio ao utilizar carros movidos a gasolina, sermos a única espécie do planeta que destrói seu próprio nicho, colocando assim, barreiras a própria sobrevivência. Indubitavelmente, o capitalismo e seu intrínseco imediatismo se mostram como uma força motriz mais potente que o vapor quando se trata da destruição do planeta.A cultura do consumo, aliada ao desinteresse na manutenção do planeta, é o que promove, diariamente, toneladas de lixo com artigos que simplesmente saíram de moda, e que por isso, são dispensados na natureza a grosso modo, causando danos muitas vezes irreparáveis. Por conseguinte, uma herança positiva do homem contemporâneo se mostra uma possibilidade remota. Thomas Hobbes, filósofo inglês, dizia que o homem é o lobo do homem, e que as leis servem para protegê-lo de si próprio. Portanto, o primeiro passo rumo à mudança do atual panorama está na elaboração de uma cartilha de leis pró mundo, por parte do legislativo, que proíba : o uso de inseticidas nas plantações, a existência de lixões que não possuam tratamento de seus resíduos , e, a utilização de produtos fósseis, como a gasolina, nos carros. Além disso, os líderes comunitários precisam reunir-se e traçar metas de conscientização à população local acerca dos malefícios do consumo inconsequente. Em síntese, desde que haja a união de todas as esferas da sociedade na supressão de valores e costumes ultrapassados, assim como a manutenção e zelo ao mundo em que vivemos, o homem, certamente, deixará de ser presa e predador de si próprio.