Lixos. Agrotóxicos. Desmatamentos. Extinções. Contrabandos. Metais e gases pesados. É inevitável sair de casa sem deparar - se com algum tipo de poluição no meio do caminho. Mas será que as atuais ações da sociedade estão sendo exemplos para que tenha-se um mundo com um futuro saudável? Tudo que temos e vivemos é proveniente de uma natureza que se esgota cada vez mais rápido, já que infelizmente ainda temos problemas em instaurar uma consciência crítica de desenvolvimento sustentável nos setores industriais brasileiros. Apesar da quantidade de consumidores preocupados com a preservação ambiental ter aumentado nos últimos anos, sendo prioridade na hora da compra a preferência por produtos sustentáveis, quando se fala em custo-benefício se torna muito mais compensatório a compra por produtos que não se tem o conhecimento da origem, já que a criação de produtos amigos da natureza é mais cara, o que muitas vezes inviabiliza a expansão desse setor. De fato, nas últimas décadas, se disseminou uma maior reeducação ambiental nas escolas, mas não é o suficiente, já que nas escolas essa ideia de preservação ambiental é conscientizada apenas até o ensino fundamental, deixada de lado no momento mais importante do jovem, a adolescência - fase da formação do caráter -, que toma maiores proporções quando nos deparamos com uma geração extremamente momentista, que não vê problema nenhum em jogar hoje o lixo nas ruas. É uma consequência de busca desenfreada pelo lucro que as empresas não se interessem tanto pela preservação, apesar do interesse consumidor. Logo, existe uma ótima premissa para que o Estado atrele interesse do público a um incentivo fiscal para empresas sustentáveis e campanhas que propiciem o conhecimento para os consumidores se atentarem cada vez mais com o compromisso de uma instituição sustentável. E as escolas como um meio articulador de conhecimento, podem propiciar um contato mais próximo de crianças e adolescentes com a natureza, como atividades ao ar livre, visitas aos parques, restaurações de nascentes, visualizações dos impactos dos poluentes, sendo uma experiência vitalícia para cada cidadão.