No ano de 1500 com a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil a exótica diversidade ecológica brasileira logo atraiu o interesse da coroa portuguesa, sem a própria responsável pelo início do desmatamento ao território brasileiro Contudo, ainda hoje, cerca de pouco mais de cinco séculos depois, a extração de recursos naturais em âmbito econômico acontece de forma constante. Nesse contexto, é importante analisar os aspectos sociais e políticos que envolvem essa problemática na sociedade. A “Carta escrita no ano de 2070” é um relato fictício de uma sociedade ambientalmente devastada, no ano de 2002 – data de publicação pela Revista Crônicas de lós Tiempos – ela foi considerada absurda e exagerada, porém, diante do cenário atual, ilogicidade está longe de ser uma de suas características. Tal conclusão fica evidente quando nota-se que as ações humanas foram responsáveis pela extinção de onze espécies nos últimos vinte anos, além de outras 16118 estarem ameaçadas. Diante um sistema capitalista, onde o lucro e o consumismo são a base da economia, a questão ambiental está em ultimo patamar. O Brasil é o país com maior potencial hidrelétrico do mundo, entretanto, o uso inadequado desse recurso fez com que no ano de 2015 a crise hídrica fosse tópico de constantes discussões. Ademais o consumo exorbitante de materiais desnecessários aumentam a quantidade de lixo que muitas vezes são descartados incorretamente. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com o índice de reciclagem sendo insuficiente, subsídios devem ser concedidos pelo governo às empresas que reciclam seus detritos, diminuindo os impostos para incentivar o reuso. Ademais, segundo o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim vendo, o MEC deve incentivar palestras ministradas por professores e ambientalistas, que discutem o uso correto dos recursos naturais e a importância de sua extração consciente.