Há tempos que todo o planeta sofre com as consequências das ações humanas no meio ambiente. Desde um papel jogado no chão até grandes desastres ambientais causados pela negligência são fatores que prejudicam o ecossistema. Tais práticas, além de causarem danos à atual situação mundial, oferecem às futuras gerações uma herança carregada de aspectos desfavoráveis. Antes de mais nada, é de grande importância ressaltar que, segundo o artigo 225 da Constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações. Essa norma traz, implicitamente, o conceito de sustentabilidade, que é o uso consciente dos recursos naturais disponíveis. Contudo, não é isso que se observa na realidade hodierna. Primeiramente, pode-se destacar como uma das principais e mais graves heranças negativas para o futuro a escassez de água. É inegável que ela é imprescindível para a vida em todas as suas formas e, por isso, a falta dela é muito preocupante. Diversas atuações do ser humano, como o desmatamento e o uso inadequado da água, estão fazendo com que rios essenciais estejam secando, a exemplo do Amarelo, na China, e do Colorado, nos Estados Unidos. E no Brasil não é diferente. A falta de chuva, por conta do desmatamento da Amazônia, tem feito com que algumas regiões brasileiras sofram com a seca e a racionalização. Em segundo lugar, tem-se como herança desfavorável para as gerações vindouras a perda da biodiversidade devido ao desmatamento desenfreado e à caça ilegal. Por esse motivo, estima-se que mais de 16 mil espécies de animais estejam à beira da extinção. Isso afeta a vida humana diretamente, visto que a diversidade biológica cria um biossistema integrado. Logo, não há dúvidas de que uma crise nessa área abalará todo o ecossistema. Considerando as informações apresentadas, entende-se que as atitudes tomadas hoje trarão consequências devastadoras no porvir. Portanto, é necessário que sejam adotadas medidas urgentes pelo governo brasileiro, que deve, por meio do órgão responsável, o IBAMA, punir com mais rigor aqueles que descumprem a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente. Ademais, ele deve criar campanhas para conscientização da população, utilizando mídias de massa a fim de alcançar o maior número de pessoas.