Foi a na Revolução Neolítica que o homem passou de nômade à sedentário e começou um processo de uso direto com o meio ambiente. Com o passar dos séculos a imposição de limites para a exploração não foi realizada e os danos ambientais só aumentaram. Essa situação é decorrente do atual modelo de sociedade em que o consumo exagerado e a falta de uma educação ambiental estão intrinsecamente presente. Segundo o sociólogo Émile Durkheim os indivíduos agem de acordo com um poder coercitivo do Fato Social que dirige indiretamente os modos de agir e pensar. Através dessa analise pode-se perceber como a sociedade do consumo impera sobre a consciência dos indivíduos aliciando a necessidade da compra sem abrir espaço para reflexões que girem em torno de questões ambientais ou preocupações sobre o futuro de uma planeta que não para de produzir. Na obra " Por uma outra globalização" do geógrafo brasileiro Milton Santos é retratado como a globalização pode ser perversa e causar meios insustentáveis de convivência humana, por conta da excessiva competitividade e pela busca incessante por lucro. Essa realidade destrutiva não dá possibilidade para uma evolução de civilização consciente sobre a importância de preservação ambiental, nem gera uma construção coletiva que vise um panorama positivo para o futuro. Tendo em vista o exposto, pode-se desprender uma aplicação necessária de mudanças ideológicas que relacione atividades sustentáveis imediatas com uma maior perspectiva para o futuro. Cabe aos meios de comunicação uma intervenção regular que vise uma conscientização coletiva sobre os maios variados assuntos de preservação e conservação ambiental, assim como uma atuação significativa da Escola, implantando uma educação ambiental aos que serão protagonistas do futuro.