A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra durante o século XVIII, impôs uma crescente produção de bens de consumo. Ao passo deste crescimento está o uso desenfreado dos recursos naturais para atender a nova demanda. Indubitavelmente, o fim das florestas e contaminação das água são características do novo sistema e acarretarão em consequências devastadoras se não controlados. Primeiramente, é importante abordar o componente econômico que leva a destruição da natureza.Em uma sociedade movida pelo capitalismo,onde a produção é voltada para atender aos anseios de uma massa fortemente influenciada pela propaganda, a natureza é utilizada como matéria-prima de forma inconsequente. Assim como no período colonial, durante o Século do Ouro em que este bem não-renovável foi explorado de tal maneira que levou à sua escassez, as florestas e rios também são submetidos a ambição do homem e quando não fazem uso da razão findam estes elementos vitas para a sobrevivência. Em segundo lugar , não se pode esquecer dos impactos da poluição.A degradação do meio ambiente decorre da liberação de resíduos sólidos e líquidos acima da capacidade do ambiente em inativá-los,acontece principalmente em países desenvolvidos e em desenvolvimento por não haver um descarte correto de seus lixos, e tem por consequência a perda da função primária do ambiente. No Brasil, o rio Tietê em São Paulo, é um reflexo da degradação, antes utilizado para pesca e lazer,hoje é usado com lixão a céu aberto que recobre à sua beleza que não será apreciada pelas futuras gerações. Fica evidente, portanto, que o homem sobrepõe seus desejos individuais à preservação dos bens coletivos essenciais para o futuro. É preciso que o Governo implique maior rigor às leis de proteção à natureza, impedindo que o fim dos recursos atinjam de forma direta às populações futuras, principalmente conscientizando aos países de maior notoriedade mundial na produção sobre o descarte, e as escolas atuem como impulsionador na formação de cidadãos conscientes dos cuidados com os recursos.