Muito se tenta prever o futuro da humanidade, seja com apocalipse zumbi, invasão por extraterrestres, meteoro gigante, dentre outros desastres, nada é tão provável de acontecer quanto à destruição causada pelo próprio homem. Mesmo o mundo estando mais consciente acerca de suas ações destrutivas as quais arriscam o próprio futuro, o que ocorre é que ainda há maiores preocupações relativamente ao lucro, do que com o bem do meio ambiente. Relativamente a esse contexto, observa-se o crescente número de conferências que visam o freio do desgaste à natureza, como a recente Rio + 20. Nesse âmbito, a sustentabilidade como principal assunto abordado, ocorre a preocupação com a gestão das emissões de gases de efeito estufa, recursos hídricos, gestão de resíduos sólidos, eficiência energética, dentre outros não menos importantes. Sendo assim, muito se tem debatido, porém pouco se tem feito, já que, notavelmente, as catástrofes continuam acontecendo, como a causada pela irresponsabilidade da empresa Samarco, em Mariana-MG, esboçando uma tremenda falta de respeito à vida humana e ecológica. Nesse sentido, vale especificar os principais danos gerados pelo homem, possíveis causadores da extinção na vida na Terra: poluição do ar e de lençóis freáticos, ocasionando doenças do trato respiratório e digestório, dentre outras; desmatamento e inimaginável matança da fauna e da flora, visando a obtenção de riqueza material. Lamentavelmente, a falta de respeito com a natureza, a torna ''agressiva'' resultando em terríveis desastres ambientais, matando muitas vidas, como foi o caso das chuvas na região serrana no Rio em 2011. Além disso, não se reporta apenas às ações das grandes empresas e ao governo, verifica-se também, um exacerbado e inconsequente consumismo na sociedade. Crescente compra de eletroeletrônicos, roupas, carros, comidas industrializadas, tudo isso provoca grande impacto, seja com a exploração de minérios e de vegetações necessitadas de proteção, poluição, etc. Desse modo, o futuro do planeta é constantemente arriscado devido a falta de conscientização de majoritária parcela da humanidade. Diante das informações tecidas, urge a necessidade da boa ação antrópica, seja na esfera individual, social ou governamental. Coleta seletiva, promoção de palestras ao abaixamento do consumismo, divulgação de imagens impactantes das consequências da exploração ambiental, são válidas ações que as pessoas podem fazer. Ademais, maior realização de leis ambientais, fiscalização e punição aos crimes ao ecossistema é de responsabilidade governamental muito bem vinda. Assim, mesmo com o mundo doente visto nos espelhos de Renato Russo, ainda há esperança de lutar-se por um futuro.