Exploração ambiental. Consumo. Desperdício. Lixo. Esses elementos fazem parte do ciclo da humanidade sem freio abusando, principalmente, do meio ambiente. No entanto, várias medidas são tomadas de forma paliativa, sem resolver o “mal pela raiz”. Em primeiro lugar é válido analisar que já houve diversas formas para beneficiar um desenvolvimento sustentável, como a Eco-92 e protocolo de Kyoto que visam um melhor cuidado ao meio ambiente. Porém, é muito paliativa, uma vez que a população não tem participação direta e todos deveriam fazer parte da mobilização para um desenvolvimento sustentável. Além disso, as escolas, desde cedo, não abordam a verdadeira essência de uma pegada ecológica e os benefícios para as futuras gerações. Sendo assim, a falta de discernimento e de senso crítico, dos indivíduos, muitas vezes, não estimulados pelas escolas e propagados, pelas ações afirmativas paliativas, da sociedade, eclodem um estacionário sincretismo de conformidade. Consequentemente, os indivíduos, cotidianamente vivem em seu ciclo consumindo, cada vez mais, explorando ainda mais, do meio ambiente. O grande desejo de consumir movido pelo capitalismo vigente somado a “sociedade do espetáculo”, afirmado pelo filósofo Guy Debbord, que à alienação através da supressão da realidade espetacular estimulam, cada vez mais, o consumo. Sem dúvidas, os problemas decorrentes disso são incontestáveis, tais como o acúmulo de resíduos e o esgotamento dos recursos naturais. Dessa forma, com “os olhos vendados para a conscientização sustentável”, dos indivíduos, há uma isenção de ações humanitárias, logo, não pensamos no futuro das próximas gerações. É evidente, portanto, a necessidade de uma formação conjunta de diversos eixos, da sociedade, a fim de estimular ações humanitárias. Isso se daria através do auxílio, das escolas, com a inserção de aulas voltadas para desenvolver um senso crítico, em torno do desenvolvimento sustentável, através de palestra e parceria com ONGs, a fim de realizarem práticas filantrópicas cotidianas. Além disso, a possibilidade das escolas, em desenvolver uma capacidade de discernimento, nos indivíduos, através de análises das obras do Guy Debbord, a fim de não estarem vulneráveis aos ataques do consumismo. Outro ponto importante é a necessidade de tornar mais rigorosa as propostas das Conferencias Mundiais, de forma que atente a todos e estimulem, não só empresas, mas também a toda população. Isso se daria através de um financiamento, em todos os países signatários, desenvolvendo projetos sociais de preservação ao meio ambiente, em praças públicas. Afinal, a união faz a força e através dessa conjuntura, podemos estimular ações humanitárias preservando o meio para as gerações futuras.