Desde o imperialismo no século XIX o homem busca meios de desenvolvimento financeiro apropriando-se da natureza. Contudo, suas ações sempre foram justificadas pela necessidade de suprir "o agora" . Assim, pouco se discutia sobre as consequências que tal apoderação poderia gerar. No entanto, percebe-se hoje que essas atitudes se transformaram em problemas ambientais, que só poderão ser resolvidos por meio do compromisso social mundial. A falta de água agravada pelo desperdício, a degradação da biodiversidade e a contaminação de rios são exemplos de fatos comuns num mundo onde o desenvolvimento se deu de encontro com a sustentabilidade. Sendo assim, para garantir e mudar a herança ambiental, que ainda se baseia em práticas de violência à natureza, é preciso conscientizar e punir à sociedade de maneira eficaz. Percebe-se que apesar de hoje existirem conferências como a Rio mais 20, ONGS e a legislação ligada ao meio ambiente muitas pessoas continuam buscando o enriquecimento financeiro por meio de práticas degradantes. Como se pode ver com o recorrente avanço da fronteira agropecuária em direção à floresta amazônica. Atitude essa percurssora de um grande desequilíbrio ambiental que acontece devido à falta de punições severas bem como pela ação do hedonismo ganancioso da população que lucra com essa situação. Fica Claro, portanto, que para garantir uma boa herança socioambiental a população mundial atual necessita entender que a sustentabilidade deve ser a única forma de desenvolvimento. Logo, se faz necessária a ação do Estado julgando mais severamente os crimes ambientais. Isto é, tornando-os inafiançáveis quando cometidos em larga escala. Além disso, é preciso que a mídia se volte para essa questão incentivando por meio de campanhas publicitárias práticas como o reflorestamento e a plantação de mais árvores pela população.