Com a Terceira Revolução Industrial, a demanda sobre produtos agrícolas e pecuários aumentou, consideravelmente, e como forma de suprir essa procura, no governo de Jucelino Kubichek, o modal rodoviário ganhou a função de principal meio de escoamento de produtos no Brasil.Entretanto, com o passar dos anos, a dependência desse tipo de transporte trouxe notáveis problemas para o agronegócio no país, como a falta de estrutura das estradas e a alta carga tributária. Em primeira análise, é válido considerar que o pensamento de Isaac Newton, o qual diz ‘’Toda ação gera uma reação de igual modo e proporção’’ é uma contrapartida ao quadro brasileiro. Nota-se esse fato, na falta de manutenção das estradas que se encontram em péssimos estados de conservação, fazendo com que os veículos de grande porte percorram grandes distâncias com suas cargas em risco. Por consequência, o preço final dos produtos fica cada vez mais caro, visto que é necessário a contratação de seguro e mais tempo para percorrer as rodovias, o que aumenta o consumo de combustível e o perigo da perda da validade de alguns produtos. Em segunda análise, é importante ressaltar os custos tributários com esse modal de transporte. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, os valores de escoamento valem cerca de quatro vezes mais que os da Argentina e dos Estados Unidos. Essa realidade deve-se, principalmente, ao alto preço do combustível, além dos significativos impostos sobre o diesel e a mercadoria. Diante disso, em Maio deste ano, os caminhoneiros fizeram uma greve contra esses elevados custos e por ter paralisado o país, o assunto ganhou notória atenção, mas nenhum reajuste importante para o fim do quadro. Sendo assim, faz-se necessária a criação de políticas para solucionar o problema de escoamento no país.É imperioso, nesse sentido, que o governo em parceria com empresas privadas de trânsito, instalem pedágios nas estradas, a fim de manter as estradas conservadas e policiadas.Ademais, é viável, também, que o Estado faça investimentos na malha ferroviária, já que é um meio que percorre grandes distâncias a baixo custo de manutenção, além de ser rápido, seguro e poluir menos. Dessa forma, partilhando do pensamento de Newton, criando alternativas de transporte, o Brasil conseguirá escoar mais e assim melhorar a balança comercial de exportação.