A necessidade de escoamento de mercadorias, não é uma questão atual, se faz presente desde a exportação do outro no período Colonial. Esse contexto auxilia na análise das questões de exportação no mundo globalidade atual, uma vez que altas cargas tributárias e uma péssima infraestrutura dificultam o escoamento de mercadorias. Portanto, há um impacto negativo na economia, haja vista que o Brasil é fundamentalmente agroexportador. Primeiramente, a urbanização e consequentemente, a interiorização do agronegócio torna ainda mais difícil a tarefa de escoamento desses produtos, considerando-se as péssimas estruturas e a locomoção prioritariamente rodoviária; Visto que 70% da soja é transportada por esse meio, segundo o CNA. Essa priorização das rodovias está ligada ao Plano de Metas do presidente Juscelino K., o qual lema "50 anos em 5", criou inúmeras estradas para um Brasil automotor. Assim, reduzindo as outras formas, até mais eficientes. Segundamente, as precárias estruturas que necessitam suportar um escoamento de 208,8 milhões de toneladas de alimento, ainda sofrer uma taxação cerca de 4 vezes maior que a dos EUA, dados do CNA. Tudo isso contribui para o encarecimento do produto, tanto para o consumo interno - diminuindo o poder de compra da população-, quanto para a exportação -dificultando acordos comerciais-. Dessa forma, uma melhora no escoamento da produção ajudaria tanto a população quanto a economia internacional. Nesse sentido, urge que o Estado, por meio de investimentos a instituições privadas, para que possam construir melhores estruturas logísticas, além da criação de um órgão fiscalizador, que regule as ações dessas companhias, tendo em vista o controle das taxas tributárias e qualidade dos serviços, objetivando melhores meios de transporte, mas mantendo uma carga tributária justa, consequentemente ampliando as exportações e consumo interno. Dessa maneira, o Brasil caminhará para uma efetiva logística de escoamento.