Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 19/09/2018

Desde a colonização, a partir de 1500, o Brasil se destacava quanto a exploração e exportação de recursos naturais. Entretanto, devido a dificuldades da extensão territorial, a balança comercial passou a ter saldo negativo, quando comparado a de outros locais. Atualmente, apesar de ocupar posição de destaque quanto as exportações, o pais ainda enfrenta dificuldades quando o assunto é escoamento. Necessitando, assim, de alternativas para solução de tal problema. A partir do século XVI, deu-se início as exportações no Brasil. A tão famosa árvore, que originava tintura avermelhada (Pau-brasil), atraiu a atenção de inúmeros países europeus e fez com que os colonizadores portugueses passassem a investir na exportação de matérias primas da terra criando feitorias para o armazenamento dos produtos e portos para o escoamento. Posteriormente, com os avanços da 3ª revolução industrial, a dependência sobre os produtos agrícolas e pecuários da nação passou a aumentar. Diante disso, tornou-se necessário um maior investimento em transporte de mercadorias, como ocorrido na década de 50, no governo de JK, o qual investiu no modal rodoviário e na década de 70, durante a ditadura, que investiu no ferroviário para suprir a demanda do mercado e garantir maior avanço econômico da nação. Apesar de ocupar o ranking dos países que mais exportam atualmente, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil não tem investido nos modais e nas estruturas para escoamento. Um dos principais problemas encontrado, portanto, é a dependência extrema no transporte rodoviário, a qual gerou grande prejuízos para a economia durante a greve dos caminhoneiros, no primeiro semestre de 2018, segundo jornal Nacional, demonstrando, então, que é inaceitável, para um pais de grande extensão territorial, sustentar o transporte de mercadorias somente no rodoviarismo, que, atualmente, tem estado em péssimas condições e apresenta apenas 19% de pavimentação, segundo Jornal O Globo. Outro grande problema é a falta de investimento em portos, os quais só têm cerca de 40% do seu funcionamento total e por não apresentarem logística adequada atrasam entregas, acarretando, dessa forma, na perda de mercadoria, segundo OMC. Em vista de todo esse quadro, nota-se que o Governo deve apresentar medidas concisas para solução de tais situações. Mediante aos problemas encontrados, percebe-se que o Governo deve buscar melhorias no sistema de transporte, através da privatização, a qual proporcionará investimentos significativos, principalmente, no transporte fluvial e ferroviário, os quais transportam grande quantidade de mercadorias com menor custo. Objetivando, assim, a intermodalidade. O governo deve, também, ampliar e melhorar o funcionamento dos portos através da venda dos mesmos para empresas estrangeiras, as quais pagariam taxas pela locação dos portos e proporcionariam melhoras na gestão, logo, gerando maior eficiência no escoamento.