Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 16/09/2018

Com as Grandes Navegações, em meados do século XV, o mundo presenciou um fluxo intenso de mercadorias entre reinos e povoados com a compra e venda, principalmente, de matérias primas. Comércio que, não diferente, se manifesta até hoje entre os países espalhados pelo globo. Entretanto, mesmo sendo o Brasil expoente nas exportações de insumos agrícolas e minerais, a forma como mercadorias são transportadas dentro do próprio estado não tem sido suficiente para suprir a demanda nacional com qualidade e eficiência. E por isso, além do transporte rodoviário, é necessário expandir modais como aquaviário e ferroviário no Brasil. Diante de um país que se encontra sobrecarregado por, desde o governo de Juscelino Kubitschek, priorizar apenas um tipo de transporte em detrimento de tantos outros, é mister que se invista, também, em modal aquaviário. Pois, segundo relatório produzido pela Associação Brasileira de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, este é um dos mais econômicos e seguros mecanismos de transporte vigorantes no mundo. E que, explorado, tanto nos rios quanto nos litorais brasileiros, seria uma das soluções para melhor engrenagem do fluxo de mercadorias no Brasil. Ademais, tem-se como um parceiro útil para o escoamento de produtos no país o transporte ferroviário. Pois, mesmo sendo um dos primeiros modais a ser desenvolvido (primeira ferrovia foi inaugurada durante a Era Mauá, em 1854), ainda é pouco explorado e aproveitado no Brasil. O qual é um dos mais utilizados em países como os Estados Unidos, para transporte de grandes cargas e volumes. Dessa forma, frente a um país de vasto território aproveitável para desenvolvimento de mais rotas ferroviárias, esse modal é vantajoso para um melhor tráfego de produtos na nação. Portanto, a fim de uma melhora na articulação do escoamento de mercadorias no Brasil, são alternativas para isso tanto o transporte aquaviário quanto o ferroviário. Contudo, para que essa mudança se torne realidade é imperioso que a União, através de projetos desenvolvidos por universidades como a UFMG, em parceria com o Ministério do Transporte - financiados tanto por iniciativas privadas quanto por recursos federativos-, invista maciçamente no desenvolvimento de portos no litoral brasileiro, e em mais canais ferroviários pelo Brasil.