Com o aumento da produtividade decorrente nos últimos anos, e pela incompatibilidade de seus meios, o pais enfrenta hoje o desafio que pode ser maior que produzir; transportar. A própria distribuição geográfica dos centros de produção é um dos principais fatores, sendo o Brasil um pais de dimensões continentais, esse trabalho se torna ainda mais complicado. Tendo em mente que em seu projeto infraestrutural, os meios terrestres foram mais utilizados, desde a era cafeeira, os investimentos em ferrovias foram deixados de lado dando lugar ao transporte rodoviário, adotado pelos governos de Getúlio e JK (depois da queda da bolsa em 1929), como sendo o ideal. Desde então, o país viu a sua frota de veículos pesados aumentar significavelmente, o que forçou a uma imediata reconstrução nos seus acessos, gerando uma grande aplicação de capital na construção das autoestradas. O que em um breve período, veio acarretado de uma serie de outros problemas, como o aumento alarmante na emissão de CO², sem falar da inconsistência do preço do petróleo no mercado internacional, atingindo diretamente nos valores do diesel usado nos caminhões. Diante desse problema, o investimento em outros meios de transporte é de extrema importância para o crescimento do pais. O meios fluviais, até então pouco usáveis, devem contribuir muito bem para o processo de vazão de produtos, utilizando os rios e a encosta oceânica como meios de transporte.