Comenta-se com frequência, a respeito das alternativas para o escoamento de produtos no Brasil. Nesse sentido, dois aspectos são relevantes: os altos custos logísticos e a dependência do transporte rodoviário no país. No que se refere à logística, em primeiro plano, cabe ressaltar o desafio enfrentado pelos produtores rurais da porteira para fora que segundo o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins da Silva Junior, a alta carga tributária e a falta de estrutura para o escoamento da produção, com estradas ruins e portos obsoletos e caros, são os principais entraves para o agronegócio no país. Algo inadmissível para um país tão rico em produção agrícola como o Brasil. Outro aspecto a ser considerado é a notória dependência do transporte rodoviário no país, que ao decorrer da recente paralisação nota-se que o país na prática não possui alternativas contra os problemas de escoamento e de abastecimento da produção, o que traz ao Estado prejuízos econômicos e sociais. Segundo dados da CNT cerca de 60% do transporte é representado pelo modal rodoviário, o que ilustra a dependência do país em torno dele. Logo, a falta de alternativas para o escoamento e abastecimento da produção prejudicam não só a sociedade como também impedem que o país cresça economicamente. Dessarte, é correto afirmar que o governo deve disponibilizar verbas para construir ferrovias e portos a fim de garantir que o país escoe e abasteça melhor o mercado com seus produtos. Logo, ser for cumprida, esta medida irá, a longo prazo contribuir para evitar prejuízos econômicos além de melhorar a mobilidade urbana do país. ​