Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 20/08/2018

“O Individualismo traz progresso à sociedade”, esse era o pensamento do liberalista Adam Smith, de grande destaque no século das luzes. Antagonicamente, em aspectos gerais, a essência do coletivismo torna-se ferramenta para sanar problemas de ordem pública. Prova disso é a necessidade de ações conjuntas na expectativa de buscar opções efetivas para o transporte das produções agropecuárias brasileiras. Nesse contexto, é inerente à filosofia do conhecimento as discussões necessárias para a construção de um raciocínio alicerçado, com o propósito de dirimir as implicações dessa problemática e maximizar a economia do brasil, seja pelo exercício do cargo de legislador, seja pelo cumprimento de diretos sociais previstos em lei. Em primeira análise é inegável a necessidade de atuação colaborativa dos poderes legislativos na elaboração e cumprimento de leis que visem oferecer estruturas adequadas de translado aos produtores primários. De acordo com os entendimentos de Augusto Comte, o pai da sociologia, viver para os outros é lei do dever, esse pensamento altruísta ratifica a ideia de que o progresso de uma sociedade se torna realidade quando o indivíduo assume para si a responsabilidade de ajudar o próximo. Certamente, essa harmonização é atendida quando os vereadores, deputados e senadores trabalham em conjunto para garantir a integridade e eficiência dos sistemas de transporte. Conforme o artigo do website Agência Brasil, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João M. da Silva Júnior, diz que uma das principais dificuldades do agronegócio do país é a estrutura inadequada para o encaminhamento da matéria prima produzida, segundo ele, os entraves estão associados da “porteira para fora”. Os legisladores, devem atentar-se de caráter imediato a essa problemática, com isso, o bem-estar econômico do país e de cada agropecuário estará assegurado, portanto, cumprindo a lei do dever mencionada por Comte. Outro aspecto importante é a garantia de aplicação da lei maior. Para tanto, destaca-se o artigo 6º da Carta Magna brasileira no qual diz que o transporte e a educação são direitos sociais de todos os brasileiros. Nesse ínterim, torna-se necessária, mais uma vez, a obrigatoriedade de ações coletivas, na perspectiva de agregar valores fundamentais para a formação de um indivíduo esclarecido. A educação de qualidade desenvolverá discernimento crítico de futuros eleitores, desse modo, antes da escolha de candidatos à gestão pública, a nova geração instruída avaliará as intervenções e prioridades de cada político. A atual administração pública trouxe insatisfação para os caminhoneiros, no primeiro semestre de 2018 houveram diversos protestos nos estados, levando o país ao caos. A tributação justa e a manutenção dos modais de transporte terrestre poderiam ter evitado tal crise, assim, entende-se a necessidade de cobrança constante da validação dos direitos essenciais. Fica evidente, portanto, que para extinguir esse infortúnio da infraestrutura do transporte brasileiro é fundamental a sensibilização da sociedade da importância de intervenções concomitantes. Dessarte, ao Ministério da Educação (MEC), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), realizar auditorias nas escolas públicas e privadas, a fim de fiscalizar o cumprimento da decisão do Conselho Nacional de Educação (CNE), que é a inclusão de sociologia e filosofia como disciplinas obrigatórias, nessas circunstâncias, espera-se que haja o desenvolvimento crítico de crianças, adolescentes e adultos, imprescindíveis para a concepção do coletivismo social na finalidade de sanar avarias sociais. Por fim, não resta dúvidas do conflito de ideia apresentada pelo filósofo liberalista Smith, uma vez que fica entendido que não é o individualismo que traz progresso à sociedade, mas, sim, “ações parceiras” que visam o bem maior de toda a nação.