Desde a Pré – História as Revoluções Agrícolas vêm ocorrendo e, com isso a demanda por meios de escoamento das mercadorias vem sendo cada vez mais necessárias. Recentemente, o país passou por uma crise no transporte rodoviário, o qual afetou todo fluxo de entregas, interferindo, assim, diretamente na economia e na vida da população, uma vez que, a maior parte do deslocamento é feito por rodovias, logo, muito se tem discutido acerca das alternativas para o escoamento dos produtos no Brasil. Segundo a BBC Brasil, em países desenvolvidos como o Canadá, 80% dos fluxos das produções agrícolas são feitas por trens, por meio das ferrovias, pois, trata-se de um transporte de baixo custo e manutenção, diferentemente dos países em desenvolvimento, já que, têm-se grande dependência das rodovias, gerando, dessa maneira, elevação nos custos dos fretes e uma necessidade maior de verba para a manutenção das estradas. Em consequência disso, o transporte encarece e, dessa forma, repassa os prejuízos para os produtos como forma de compensação, além de aumentarem os prazos de entrega devido à dificuldade de passagem nas estradas, as quais encontram-se com buracos, sem acostamento e muitas vezes sem asfalto. Ademais, os casos de corrupção ativa no país, como a Transamazônica, a qual nunca foi concluída, acabam dificultando a solução do problema. Em virtude do que foi mencionado, fica clara a necessidade, portanto, da resolução do impasse. O Governo Federal, por intermédio do Ministério dos Transportes, deve fomentar as construções de ferrovias, visando a facilidade no escoamento dos produtos com um custo baixo, aumentando desse modo, a acessibilidade das mercadorias à população. Ademais, concessionar à iniciativa privada trechos das rodovias federais de maior trânsito, tendo em vista a melhoria das estradas, a fim de promover o desenvolvimento.