Desde o início do século XV, período marcado pelas Grandes Navegações, o mundo passou por processos de troca de mercadorias e culturas. No entanto, com essa grande enorme herança comercial, países como o Brasil enfrentam entraves em relação ao escoamento de produtos, devido à má gestão dos portos e, também, a situação deficitária do modal rodoviário. Com isso, faz-se necessário a apresentação de alternativas para reduzir essa problemática. A concentração logística do modal rodoviário tem raiz no período de desenvolvimento da indústria automobilística e nos baixos preços do petróleo em 1950, durante o governo de J.K. Nesse sentido, o país sofre as consequências de ter a dependência das rodovias, como pistas esburacadas, sem asfalto, com má sinalização, além de ser um tipo de transporte mais poluente, que gasta muito combustível e possui índices elevados de acidentes. Por conseguinte, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirma que, devido à carência na infraestrutura, em principal, nas rodovias o país tem o gasto adicional de 3,8 bilhões de reais com o transtorno. Mormente, é preciso ressaltar que, conforme, mostrou a Biologia, com a Teoria da Evolução Naturalista de Charles Darwin apenas os mais adaptados podem sobreviver às mudanças da natureza. Da mesma maneira, uma nação em uma busca de desenvolvimento deve se adaptar e superar os desafios da contemporaneidade. Destarte, é essencial que o Estado programe políticas publicas efetivas, as quais possam levar à diversificação do atual modal de transporte do país. Enfim, o escoamento de produtos deve ser feito de maneira segura, diversificada e que cause o menor impacto para a sociedade. Em suma, de fato é notório que essa conjuntura precisa passa por modificações. Com isso, cabe ao Ministério de Transporte em parceria com o Ministério da Fazenda, estudar os modais de transportes brasileiros, principalmente, os hidroviários e ferroviários, com o propósito de que a logística do fluxo de mercadorias funcione de uma forma mais veloz, efetiva e integrada. Ademais, é fundamental que a ANTT (Agencia Nacional do Transporte Terrestre), faça um monitoramento das frequentes condições das rodovias, bem como a mobilização para a reestruturação. Desta forma, a pátria irá desfrutar de alternativas e qualidades transportadoras.