Em meados de maio de 2018, todas as estradas e rodovias do Brasil foram bloqueadas por caminhoneiros insatisfeitos com a infraestrutura das vias e altos preços de combustível. Consequentemente, o escoamento de mercadorias foi prejudicado acarretando a população e o Governo Federal a pensarem em opções alternativas para o abastecimento no país. Segundo o blog Agrow Negócio, cerca de 70% da produção de soja é transportada por meio rodoviário. Entretanto, esse sistema é falho destacando-se pela falta de pedágios, o que já interfere na qualidade destas, por conseguinte os transportadores diminuem a velocidade nas rodovias, aumentando o tempo de transporte e elevando o preço do frete. Por outro lado, apesar do Brasil possuir uma grande extensão territorial e um amplo potencial hidroviário para a implantação de malhas ferroviárias e hidroviárias, respectivamente, é nítida a falta de investimento em outros meios alternativos para o escoamento, isto é, projetos são feitos, mas não são executados. Ademais, segunda a Revista Exame, a adesão dessas modalidades aumentará em 15% o escoamento nacional, então garantindo um maior lucro e disponibilidade de produtos para a população. Em suma, o Brasil sofre com uma crise na logística de escoamento dos produtos como a precariedade em rodovias e a falta de investimento em outros modais de transporte. Diante, dessa situação, cabe ao Governo do Estado, junto com o Ministério dos Transportes, investir em intermodalidades no sistema de transporte brasileiro, como em ferrovias e hidrovias, de modo que completem e suprem o sistema rodoviário. E também, é dever das concessionárias rodoviárias ajustem os preços de pedágios, por meio de planos mensais, de forma que sejam acessíveis para os caminhoneiros e melhorem a infraestrutura de estradas esburacadas e escuras. Portanto, o escoamento no Brasil será eficaz.