Em junho de 2018, ocorreu a Greve dos Caminhoneiros, no Brasil, esse movimento tornou evidente a fragilidade do sistema de escoamento de produtos, demonstrando uma alta dependência das rodovias.Devido a isso, o país sofre com problema de atraso na entrega, perca das mercadorias em acidentes, maior consumo de combustível. A princípio, vale ressaltar o processo histórico que gerou esse impasse.Durante o governo de Juscelino Kubitschek, houve um alto investimento em automóveis e rodovias, que se tornou o principal meio de distribuição de suprimentos.Entretanto, sabe-se que navios e trens podem carregar maiores quantidades de produtos, possuem maior tempo de vida útil, são mais baratos, porém a falta de interesse do Governo Federal em mudar a malha de transportes, faz a população ficar dependente das rodovias. Outrossim, é importante destacar a precariedade das estradas brasileiras: pistas esburacadas, sem asfalto, por exemplo.Assim, impede-se a chegada de mercadorias tanto ao mercado interno quanto ao externo.Devido a isso, a economia é afetada, porque 60% da produção, segundo IBGE, é transportada em estradas em péssimo estado, encarecendo os serviços à sociedade. Diante dos argumentos expostos, para resolver a problemática, é necessário que o Governo Federal, junto à Empresas Privadas, realize investimentos em outros meios de transportes, como o ferroviário e melhorar a infraestrutura das rodovias, a fim de diversificar e trazer mais qualidade a esse sistema fundamental no crescimento de um país.