Como uma tentativa de atrair mercado internacional, o ex-presidente Juscelino Kubitscheck, privilegiou a construção de rodovias, para que como consequência, empresas automobilística comecem a ter interesse no Brasil. Essa atitude tomada em 1950, gera problemas nos dias atuais, devido a falta de desenvolvimento de ferrovias e hidrovias. Isso faz com que o escoamento de produtos brasileiros torne-se um grande problema, devido a falta de infraestrutura das estradas e o alto custo que esse tipo de transporte possui. De acordo, com uma pesquisa feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, 58% das movimentações de cargas no Brasil são feitas pela rodovia, apesar de o ideal ser de 30%. As hidrovias e ferrovias apresentam de aproveitamento, respectivamente, 13% e 25%. Esses dados, causam nos produtores tupiniquins grandes prejuízos, pois perdem parte do dinheiro recebido com as safras pagando fretes. A DNIT aponta como solução, a distribuição das cargas para outros meios de transporte, o primeiro passo foi a aprovação da lei para ampliação da malha ferroviária. Logo, é possível perceber que a má divisão das cargas para demais meios de transporte, causa prejuízos para os produtores e para resolver o problema deve ser feito investimentos para ampliar o uso de ferrovias e hidrovias. Para salientar que deve-se investir em terminais para o transporte hidroviário e malha ferroviária, uma reportagem exibida pela RBS Notícias, mostrou que o frete rodoviário de Porto Alegre até Rio Grande do Sul, custa em média, R$ 55,00 a tonelada, por barco sai em torno de R$ 35,00, uma economia de 36%. Além disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte aponta um prejuízo de bilhões de reais, devido a falta de infraestrutura das rodovias que muitas vezes nem apresentam asfalto. Assim, mesmo recebendo maior parte dos investimento, o uso de transportes rodoviários gera grandes prejuízos para produtores e para economia do país. Portanto, o problema do escoamento de produtos no Brasil tem como maior causador a falta de investimento em ferrovias e hidrovias e ainda a atitude de privilegiar as estradas, o que acarreta prejuízos de bilhões de reais. Para solucionar essa dificuldade é preciso que o Ministério do Transporte invista na construção de terminais hidroviários e na ampliação da malha ferroviária para melhor aproveitamento de todos tipos de transporte e a diminuição do prejuízo para todos.