Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 10/07/2018

Segundo o economista francês François Quesnay, a agricultura é a maior riqueza de uma nação. Por conseguinte, é indubitável que a economia brasileira depende primordialmente dos lucros do agronegócio, contudo, a interdependência com o modal rodoviário para seu escoamento é um fator negativo que causa impactos tanto na produção, quanto na economia, sendo um problema alarmante para a contemporaneidade. Nessa perspectiva, é impreterível a necessidade de uma intervenção governamental que busque uma mudança no setor logístico do país visando melhorias em todo o cenário brasileiro. A princípio, cabe ressaltar que de acordo com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), o transporte rodoviário é responsável por mais de 70% do escoamento da produção em território nacional. No entanto, atualmente, muitas rodovias encontram-se em condições precárias que dificultam esse transporte acarretando em perdas e avarias, ainda segundo a Confederação. Os preços exorbitantes de pedágios, impostos e combustível são outros fatores que impactam diretamente no valor final da mercadoria que chega ao consumidor final, demonstrando o quanto o uso desse modal é insatisfatório para um território com as proporções do Brasil. Além disso, embasado no pensamento do naturalista britânico Charles Darwin, é por meio da Seleção Natural que as espécies se perpetuam sobre a Terra. Nesse contexto, é inteligível a necessidade de adaptações no setor logístico brasileiro de forma a mantê-lo entre as grandes potências produtivas mundiais, afinal com a disputa de mercado e um sistema antiquado o país pode perder os lucros do agronegócio do qual tanto depende para nações “melhores adaptadas”. Infere-se, portanto, a urgência em buscar soluções viáveis para esses problemas. Para isso, é de suma importância que o Ministério da Agricultura, em parceria com empresas privadas do setor de transporte, promova alterações no modal do país, incentivando o uso de ferroviais e hidrovias de forma a aproveitar a extensão territorial brasileira e a grande diversidade de rios. Ademais, cabe ao Governo Federal atrair multinacionais de transporte hidroviário por meio de incentivo fiscal para garantir futuramente vantagens promissoras no escoamento produtivo do agronegócio e vantagens logísticas na grande teia darwiniana da economia mundial.